Para facilitar a coisa, preste atenção no macete abaixo:
O EU só trabalha e o MIM só recebe.
Exs.: O livro é para eu ler. A tarefa é para eu fazer. O bolo é para eu comer.
Você pode observar que nos exemplos acima a pessoa que faz a ação de ler, de fazer, de comer, de corrigir e de pagar é o EU. Eta sujeitinho trabalhador! Na verdade, ele é o sujeito de cada oração. Lembre-se que é o SUJEITO que pratica uma AÇÃO.
E por que o “mim” só recebe? Observe: a bronca é para mim, o brinquedo é para mim, os doces são para mim. Se o presente é bom ou ruim, não importa, é sempre para mim!
Ainda não entendeu? Então, observe a frase abaixo:
Na frase, como há um verbo/ação (estudar) exigindo sujeito (alguém vai estudar), devemos colocar um pronome que funcione como sujeito, um pronome pessoal do caso reto – eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas. Os pronomes oblíquos tônicos – mim, ti, si, ele, ela, nós, vós, eles, elas (pronomes que só se usam com preposição) – funcionam como complementos.
Então, se não houver verbo à frente, deve-se usar mim ou ti. E se houver verbo exigindo sujeito, eu ou tu (você).
Portanto, a frase apresentada deve ser corrigida:
"Era para eu estudar?"
Devanir Nunes
ultima-flor-do-lacio.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seus comentários são sempre bem-vindos.