quinta-feira, 8 de março de 2012

Pra mim estudar?! Como assim?!

Afinal de contas, quando usamos o eu e o mim? Que dúvida cruel!

Para facilitar a coisa, preste atenção no macete abaixo:

O EU só trabalha e o MIM só recebe.

Exs.: O livro é para eu ler. A tarefa é para eu fazer. O bolo é para eu comer.

Você pode observar que nos exemplos acima a pessoa que faz a ação de ler, de fazer, de comer, de corrigir e de pagar é o EU. Eta sujeitinho trabalhador! Na verdade, ele é o sujeito de cada oração. Lembre-se que é o SUJEITO que pratica uma AÇÃO.

E por que o “mim” só recebe? Observe: a bronca é para mim, o brinquedo é para mim, os doces são para mim. Se o presente é bom ou ruim, não importa, é sempre para mim!

Ainda não entendeu? Então, observe a frase abaixo:

"Era para mim estudar?"

Na frase, como há um verbo/ação (estudar) exigindo sujeito (alguém vai estudar), devemos colocar um pronome que funcione como sujeito, um pronome pessoal do caso reto – eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas. Os pronomes oblíquos tônicos – mim, ti, si, ele, ela, nós, vós, eles, elas (pronomes que só se usam com preposição) – funcionam como complementos.

Então, se não houver verbo à frente, deve-se usar mim ou ti. E se houver verbo exigindo sujeito, eu ou tu (você).

Portanto, a frase apresentada deve ser corrigida:

"Era para eu estudar?"

Devanir Nunes
ultima-flor-do-lacio.blogspot.com.br

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